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domingo, 3 de abril de 2016

Catarata dos Couros - Chapada dos Veadeiros

A Catarata dos Couros é na verdade uma sequência de pequenas quedas, corredeiras e cachoeiras do Rio dos Couros que se estendem por aproximadamente 1000 metros. O rio de águas límpidas e correntes, devido à topografia da região, tem às suas margens belíssimas veredas e campestres. O acesso é fácil e o visual figura facilmente entre os mais belos da chapada.

Escondida à margem esquerda da GO-118 pouco antes de chegar a Alto Paraíso partindo de Brasilia, fica situada dentro de uma área de preservação ambiental. É necessário percorrer 37 km de estrada de terra em condições razoáveis, entretanto, a sinalização é precária e praticamente não há placas no percurso por terra. Leve um guia ou se informe bem antes de pegar a estrada de terra, deixarei umas dicas ao final.



Não há nenhuma estrutura no local, a entrada é livre mas é proibido acampar ou fazer fogueiras. Não obstante, diante da falta de fiscalização, tanto as barracas quanto os vestígios de fogueira são comuns. Como a entrada é franca e o acesso é fácil, durante os feriados a catarata pode receber mais visitantes que o desejado, portanto, evite essas datas ou chegue cedo para aproveitar melhor toda a beleza do local.

O Rio dos Couros é caudaloso e tem um bom volume de água, principalmente na época das chuvas, de novembro a abril. Nesse período, evite dias com previsão de chuva, pois o rio de águas transparentes ficará turvo e perderá parte de sua beleza. O nível da água também irá subir e os banhos se tornarão mais perigosos. Existem ótimos poços para banho, mas no geral o rio é de corredeiras e exige cautela.
Minha dica, vá durante a seca.

Rio dos couros (época de chuvas)

A trilha que leva do estacionamento ao rio é bem curta. Não há dificuldades. Chegando ao rio, existe uma trilha que o margeia. Seguindo as águas, ela te levará pelas várias paisagens do rio, passando por uma catarata, ilhas fluviais, corredeiras e pequenas prais, tudo cercado de muita vegetação e formações rochosas.

prainha de areia, existem várias!



A trilha percorre quase 1 km do rio com pequenos aclives e declives e, devido à pequena extensão, considero-a fácil. Qualquer pessoa que faça uma caminhada conseguirá fazê-la. No final do percurso, como sempre, jaz o prêmio. As águas do rio dos couros, após formarem uma piscina sem fim, caem de uma grande cachoeira, formam um poço, outra cachoeira, o maior e mais belo poço e depois escorrem para dentro de um cânion que se encarrega de levar o Couros para o infinito. A paisagem é extasiante, imponente e nos coloca no nosso lugar, a contemplação.

Piscina sem fim

Como chegar: Existe um placa na GO-118 indicando o início da estrada de terra para a Catarata dos Couros. Após 23km na estrada de terra vire à direita numa espécie de trevo, existe uma pequena placa que indica um restaurante (peixe frito), fique atento! Depois, na bifurcação vire à esquerda, e novamente à esquerda, agora falta pouco. Em dias de chuva, logo após a bifurcação, existe um trecho que comumente atola pequenos carros, caso esteja nessas condições volte e pegue à direita, e na próxima à esquerda. Dê uma boa olhada no Google Maps que não tem erro.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Carnaval em Mambaí -GO

Aproveitamos o feriado de carnaval para conhecer um destino ainda pouco explorado do cerrado goiano, Mambaí-GO. O pequeno município fica na região nordeste do estado, acessado pela BR-020 saindo de Brasília-DF. As condições da estrada estão boas até Alvorada do Norte, nesse último trecho existem alguns buracos no asfalto que exigem maior atenção para evitar incidentes.

Durante o mês de fevereiro o clima é quente e úmido (ainda é época de chuvas). Por sorte, desfrutamos de 4 dias de céu claro e sol forte, muito forte. Devido às chuvas, as águas não estavam tão límpidas, com exceção do poço "sempre" azul.

A cidade de Mambaí tem uma infraestrutura limitada, mas proporcional aos poucos turistas que recebe. São apenas alguns hotéis, pousadas, restaurantes e nenhum outro atrativo além das belezas naturais. O legal é que você vai acabar conhecendo várias pessoas, pois se encontrará com elas a todo momento, seja em algum passeio ou na hora do almoço.

Ficamos na pousada Maredú, de propriedade da Valdirene, um amor de pessoa. A pousada é extremamente simples, pouco confortável, com ar-condicionado, uma wi-fi modesta, e um café da manha idem. A sensação que tivemos em todos os locais é que Mambaí ainda não está totalmente pronta para o turismo, falta infraestrutura, capacitação e melhores produtos turísticos.

Quase todos atrativos da cidade devem ser visitados com guias credenciados junto às duas únicas agências de turismo da cidade, a Mambaí Adventure e a Cerrado Aventura, que vendem os passeios a um preço médio de R$ 30,00. A exceção fica por conta da Cachoeira Paraíso do Cerrado, no município de Damianópolis, que não exige a presença de guias e custa R$ 10,00 a visita, pagos diretamente aos donos da propriedade.

No primeiro dia, após deixar as bagagens na pousada, fomos direto para lá. Bastou pegar a saída para Damianópolis, manter à direita na entrada da cidade, seguir até o posto de combustível, virar à direita e após a primeira à esquerda e pegar a estrada de chão por aproximadamente 16 km. Placas sinalizam o caminho na estrada de chão.

A Paraíso do Cerrado fica dentro de uma chácara particular. A proprietária Valdete é uma senhora simples e bastante e receptiva. A trilha até a cachoeira é fácil. Com apenas 800 metros, só não é um "passeio no parque" por conta do desnível que exige um mínimo de preparo na volta.

Engenho de Cana - Paraíso do Cerrado (funcionando!)

A primeira vista da cachoeira impressiona. Juro que não esperava! Do alto, avista-se um grande poço de águas esverdeadas e, descendo pelas escadas, ao final da trilha, podemos ver toda a beleza da Paraíso do Cerrado, uma cachoeira imponente. Deve ter uns 15 metros, com um grande volume de água. O banho também é uma delícia, mas tenha cuidado, existem muitas pedras em seu fundo.

Paraíso do Cerrado


Para o segundo dia, entramos em contato com a Mambaí Adventures, que já tinha um pacote fechado: caverna e cachoeira do funil(r$30) com opção de rapel(r$40) pela manha, e caverna Lapa do Penhasco(r$30) com opção de tirolesa à tarde(r$30). Sim, aparentemente os passeios são caros, não há nenhuma dificuldade, risco, ou exigência de profissionais super capacitados que justifiquem os preços. Fora isso, o guia que nos acompanhou era fraquíssimo, não fez o mínimo. Entretanto, para compensar, o preço dos opcionais é bastante convidativo.

O passeio para a Cachoeira do Funil começa com uma trilha entre vários guatambús, também conhecidos como pau pereira ou tambú, comumente utilizados para cabos de enxadas e berimbaus. Algumas formações rochosas muito interessantes também compõem o caminho, formando um "labirinto". Também podem ser vistas no percurso uma mina d'água bem característica e a entrada de pequenas cavernas.

Com meia hora de caminhada, chegamos à entrada de uma. Um rio corre dentro dela e simplesmente desaparece. Colocamos nossas mochilas nas cabeças e o atravessamos com a água na cintura. São poucos metros de travessia e logo se chega à outra ponta da caverna. Não sei para onde o rio vai, mas ele vem de uma grande cachoeira que forma um grande poço. É um cenário muito interessante, não tinha visto nada parecido até então. No local ainda é oferecido o rapel da cachoeira do funil.


Entrada da caverna do Funil
Rapel na cachoeira do Funil
   


A agência tem parcerias com locais para servir o almoço. Não é obrigatório, mas, como em Mambaí não existem tantas opções, fomos com o guia almoçar no rancho da Eide. O local mal tem banheiro, mas a comida era espetacular, feita no fogão a lenha, com ingredientes da região, comida da roça de verdade. 

À tarde, fomos conhecer a caverna Lapa do Penhasco. O passeio começa com uma descida íngreme ao cânion formado pelo rio vermelho. A caverna se encontra na base do vale e para acessá-la é necessário entrar nas águas geladas do córrego Das Dores, que aflui de dentro da caverna e se encontra com o rio Vermelho. Após atravessar o córrego e passar por várias pedras (esse trecho requer cuidado redobrado) estamos diante de um gigantesco salão com uma praia ao lado direito e o Das Dores ao lado esquerdo. Caminhamos por uns 300 metros salão a dentro, passando por várias stalactites, stalagmites, colunas e outras formações menos características, ao menos para mim.

A segunda parte do passeio é uma tirolesa de aproximadamente 300 metros de comprimento a 100 metros de altura, que atravessa o Cânion. Vale muito a pena! A adrenalina vai lá em cima e a vista é maravilhosa. Com certeza, foi um dos pontos altos da viagem.


É divertida ou não é essa tirolesa?!

No terceiro dia de viagem, fizemos a trilha para o Poço Azul, que também começa no vale do Rio vermelho. A ideia é descer o vale, atravessar o rio e seguir por suas margens por aproximadamente 4km. Sem sombras de dúvidas é o melhor roteiro de Mambaí e você não pode de forma alguma deixar de fazer esse passeio. A trilha, pelo pouco uso, é cheia de obstáculos, nada intransponível, mas que aumenta, e muito, a adrenalina. Algumas árvores tombadas pelo caminho, a descida do vale, a travessia do rio Vermelho, os pássaros, a vegetação exuberante e a beleza dos poços azuis tornam esse um passeio inesquecível e imperdível.


No caminho para o poço azul

Um dos três poços azuis, uma recompensa gratificante.



Mambaí é um destino turístico que ainda tem muito o que melhorar, desde os serviços de hospedagem até os pacotes oferecidos pelas agências. Independentemente disso, a região tem um grande potencial e a exploração do turismo está apenas começando. Seria querer demais exigir maiores investimentos em um destino ainda pouco conhecido e frequentado.

As taxas "elevadas" cobradas pelas agências acabam se justificando pelo pioneirismo, garra e determinação. Seria interessante passeios com guias mais capacitados que explorassem toda a riqueza da geologia, flora e fauna da região.

Apesar dos problemas, recomendo a todos que gostam de natureza e aventura uma visita a Mambaí. Suas belezas compensam demais.


Alguns contatos que podem ser úteis.

Cerrado Aventura (tocada pelo Emílio, que mapeou várias cavernas da região)
Emílio: (62) 96876607
https://www.facebook.com/cerradoaventuramambai/

Mambaí Adventure (tocada pelo Bruno, sempre muito solícito)
Bruno: (62) 99785979
Cindy: (62) 98260041 
http://www.mambaiadventure.com.br/

Cachoeira Paraíso do Cerrado (cachoeira mais bonita de Mambaí)
Ismailton e Valdete: (62) 99655279

Almoço caipira no Rancho da Eide (é só ligar que ela dá um jeito)
Edlene: (62) 99378252

Pousada Maredú (da Valdirene, simples, mas quebra o galho)
Valdirene: (62) 96437706 - (62) 99144488
  

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Cachoeira do Rosário - Pirenópolis

Um vento frio trouxe as últimas chuvas,
Era o último alívio ao período da seca.
Depois que toda água caiu não sobraram nuvens no céu,
O sol, sozinho, revelou toda a beleza do cerrado ao fim do outono.

A Fazenda Nossa Senhora do Rosário é um precioso detalhe escondido na serra de matas e pedras de Pirenópolis. Olhando-a de perto, outros tantos detalhes vão surgindo e compondo toda a beleza do lugar.

A natureza desenhou cuidadosamente todas as curvas dos rios, a grandeza das pedras, a leveza da água e, inspirado por essa energia, ergueram um um local para contempla-la.

Um jardim gramado, com mesas, banquinhos, paus e tocos de formas curiosas é a entrada da sede e um convite ao relaxamento. A sede, um grande rancho erguido com as pedras da região e coberta com telha de barro, abriga uma cozinha com fogão caipira, um refeitório, banheiros, e um mezanino com redário e uma vista de perder o fôlego!

Jardim da entrada e sede



A terceira da direita para esquerda é docinha...
Todos que trabalham no lugar são muito receptivos e trazem consigo toda a sintonia do lugar. Nos oferecem frutas fresquinhas, um cafezinho da hora, umas cachaças daquelas e água a vontade.




Existem várias opções de pacotes que incluem ou não transporte e/ou almoço. Sugiro o pacote com almoço pois a comida preparada na lenha é a melhor da região!







Piscina natural
Os atrativos naturais são percorridos por uma trilha curta, fácil e bem sinalizada. Ao sair da sede já temos um mirante com vista para um pequeno vale e o riacho que o banha . Vale a pena fazer silêncio, o local é um retiro de vários pássaros.













Voltando para a trilha chega-se a um pequeno poço, formado pelo riacho visto a pouco. É um ótimo local para relaxar nas corredeiras, dar um mergulho nas águas geladas ou pegar um sol nas pedras. Gasto um tempinho aqui, é o melhor local para banho.














A trilha continua, subo a escadaria que desci a pouco para chegar ao poço e vou agora em direção à Cachoeira do Rosário, desço outra escadaria maior e mais íngreme com centenas de degraus, nada demais, mas precisa de um pouquinho de preparo. Chego aos pés de uma queda com aproximadamente 40 metros, muito verde e pouca água, mas isso não tira a beleza da Rosário. Dá pra chegar até onde a água bate na pedra e se relaxar com as pancadas de água, se aguentar, ou ter uma vista diferente do local trilhando pela cavidade que se formou ao redor da cachoeira. O poço aqui é mais raso e a água mais fria, ótimo para crianças.


 
Cachoeira Rosário

Início da trilha de volta para a sede

































 

Umas das partes mais legais do passeio é a volta pelos cânions, a trilha segue o curso do rio por alguns metros e depois vira a esquerda. Sigo por um caminho de pedras que ziguezagueam por um pequeno córrego, passo por pinguelas, paredões, troncos gigantescos caídos no chão. A trilha bifurca algumas vezes e basta escolher qual caminho seguir para encontrar um canto escondido aqui ou ali, lugares para relaxar, ouvir os pássaros ou apreciar a paisagem.


Observatório de pássaros


Após a trilha, volto para a sede. O cheiro da comida já pode ser saboreado de longe e atiça ainda mais a fome que já era grande. O banquete é delicioso, tudo muito bem temperado, comida com um toque de mãe. Vale demais a pena!!!


Trilhando, nadando, correndo, saltando e brincando por horas, após um almoço farto e de sobremesa um queijo fresco com goiabada, o redário logo acima, ou qualquer outro canto pra se encostar é irresistível, pego no sono ao som das seriemas, à luz do sol baixo e de encontro à brisa que vem do vale.



Contatos/Como chegar/Preços/Dicas
http://cachoeiradorosario.com.br/
de R$ 30,00 a 100,00
Quer descanso? Evite os feriados prolongados!

sábado, 8 de junho de 2013

Cachoeiras do Rio Macaquinho

Desde a primeira vez que fui a Alto Paraíso via uma placa à direita da pista indicando a entrada para as cachoeiras dos rios Macaco e Macaquinho, uns 12 km antes de chegar à cidade. Dessa vez resolvi conferir as cachoeiras do Macaquinho!

Da entrada são 31 km de estrada de chão, os primeiros 17 em pista larga e em boas condições, o restante exige um pouco mais de atenção, tanto para a suspensão do carro (que NÃO precisa ser 4x4!) quanto para não sair rolando serra abaixo. Todo o caminho é muito bem sinalizado em tem um visual muito bonito, destaque para o Vão do Paranã, uma fenda na serra do Paranã por onde pode-se ver uma planície sem fim, fique de olho no lado direito da pista, pouco antes do fim!

Vão do Paranã, a foto em dia de pouco sol não revela toda beleza do lugar.
Ao final do percurso encontra-se a Fazenda Santuário das Pedras de propriedade do Sr. Fausto, uma pessoa serena e agradável. No local funciona um camping amplo com toda a infraestrutura mínima: espaço, banheiros, cozinha completa com fogão e forno a lenha, churrasqueira e área para fogueira. O local é muito agradável e poderia passar dias ali.

Do camping sai a trilha para as cachoeiras do macaquinho que é muito bem sinalizada em seus aproximadamente 1,5 km de extensão e nível de dificuldade médio. Então, pé na trilha!

Poço Sereno e Pedra Furada à direita, cenários perfeitos
para a prática de canionismo.


É feriado de Corpus Christi e apesar de ser quase junho o tempo esta nublado e a previsão é de chuva. O frescor já é característico da época mas o sol  escondido o acentua ainda mais. O tempo realmente não é dos mais favoráveis para um banho de cachoeira, e com essa sensação passo por alguns atrativos apenas os admirando, como o Banho dos Macacos e o Poço Sereno, locais para banho de fácil acesso, e a cachoeira da Pedra Furada onde a água corta as rochas formando cânions e quedas de formatos intrigantes. Pouco mais a frente a atração é o Banho Pelado que faz jus ao nome e é uma área de nudismo.


Enfim, chego ao Poção do Jaracuçu que com suas águas verdes esmeralda enfeitiça a todos e mesmo com o céu nublado e tempo frio é irresistível. O poço é fundo, tento em vão dar pé, me impressiona também a claridade da água, imagino-a sob o sol, deve ficar ainda mais transparente e menos gelada.

Poção do Jaracuçu
Após o banho e um lanche rápido sigo a trilha e rapidamente encontro o Poço do Jump, este apenas para os que têm coragem! Logo abaixo do Jump, despenca a cachoeira da caverna, a maior delas, deve ter uns 40 metros, é linda e um poço lindo também, aliás, os poços são todos belos! Essa cachoeira tem a água em temperatura mais amena, principalmente próximo à caverna que da nome à mesma. Nela ainda da para brincar de psicobloc nos paredões direitos, aquele tipo de escalada que se cair cai na água, é diversão garantida! Da cachoeira Caverna ainda pode-se ver a cachoeira Encontro, que une o rio Fundão ao rio Macaquinho formando mais um belo poço.

Infelizmente a trilha acaba mas a vontade é de continuar mais e mais, descendo o rio Macaquinho até seu encontro com o rio Macacão, para ver as mais belas paisagens que não estão no mapa. Volto com as certezas de que encontrei um lugar especial e que voltarei.


Cachoeira Caverna, paredes laterais para brincar de Psicobloc.

Contatos/Preços/Dicas
(62)3446-1380 – (62)99314085 – (61)8406-6885 – www.macaquinhos.com
Taxa de visitação R$ 20,00 – Camping (inclui visitação) R$ 40,00.
Cozinha completa: leve os ingredientes e faça do café ao churrasco.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Cavalcante - Chapada dos Veadeiros - Parte 1

De volta à Chapada dos Veadeiros mas agora vendo-a de um outro ângulo, a região norte do Parque. Fui conhecer as paisagens que rodeiam a ainda pouco conhecida cidade de Cavalcante. Cercada por serras, chapadas e cachoeiras, Cavalcante também vive cultura. O município abriga vários quilombos que há pouco tempo nem eram conhecidos, o que ajudou para preservar seus costumes e ser um atrativo a mais para o lugar.


Caminho para a cachoeira Veredas
Saio cedo de Brasília e chego em Cavalcante as 11:30, são 310 Km de rodovia má asfaltada, nada que um pouco de atenção não resolva.
É quinta feira santa e o céu é todo azul, raras nunvens aliviam o sol. Perfeito!

Dou algumas voltas pela cidade e já percebo que o clima aqui é muito tranquilo. Paro em frente ao CAT e troco algumas palavras com guias locais. Um deles é Jovino, um guia Kalunga, o mais antigo de Cavalcante. Bom de proza e muito alegre, convido-o para almoçar e aproveito para conhecer mais sobre a cidade, os kalungas, e a história da região.


De longe, para enquadra-la toda
'Trilha' para a cachoeira
 Após o almoço e com pouco tempo, pois pretendo passar a noite no sitio kalunga Engenho II que fica a 27 Km de Cavalcante, vou visitar a cachoeira Veredas que fica numa fazenda a 5km. A fazenda é muito bonita, tem restaurante, camping e pousada. Existem várias cachoeiras na fazenda, a mais alta é a cachoeiras Veredas com aproximadamente 80m de queda. Para visita-la sigo por uma trilha rápida que nos leva a uma pequena represa, é de lá que se faz a captação de água da cidade.

Ao passar pela represa sigo pelo canion rio acima.
A trilha é tranquila, indo pela água o percurso é fácil mas se não quiser se molhar existem alguns trechos que exigem destreza e cuidado e as vezes se custa achar por onde passar.
Após caminhar por cerca de 20 minutos já se pode avistar a cachoeira, ela escorre por entre os paredões e já faz muito barulho.

Compensa visitar a Veredas, a cachoeira é imponente, o som da queda é ampliado pelo canion e o poço da cachoeira e grande e fundo, a água cai com tanta força que se formam ondas por todo o poço.
O melhor horário para visitar a cachoeira é com o sol alto, entre 11 e 14 horas, pois muito cedo ou muito tarde não tem sol.
Nesse feriado tinha uma equipe de rapel no local, fariam descidas pela cachoeira e pelo paredão direito com  aproximadamente 110 metros de altura. Uma ótima oportunidade para ver a cachoeira de outro ângulo.



segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sertão Zen

De volta a chapada dos veadeiros, conheci as belezas do Sertão Zen. Uma lugar conhecido mas pouco visitado, principalmente na época das chuvas pois o acesso é difícil e a caminhada é longa. São 11km de trilha com desníveis de 500 metros(aproximadamente) passando por serras, planaltos, rios e pedras. Mas ao final todo esforço é recompensado. Aproveitem!

Chapada Sertão Zen

27/12/2010
As previsões do tempo eram boas: parcialmente nublado, apenas 3mm de chuva, temperatura entre 15 e 30 graus e aproximadamente 13 horas de sol por dia.
Minhas  preucupações maiores eram os animais que poderiam cruzar o meu caminho, como cobras e onças, e a dificuldade em achar as trilhas, já que o trafego por essa região não é tão intensa e eu não dispunha de um bom mapa.
O temor de encontrar alguma onça pelo caminho só aumentou com os relatos de alguns locais. Providenciei logo uns rojões, sem saber exatamente o que faria com eles. Tomei um café reforçado, enchi meu cantil de água e da-lhe pernada. Saí muito tarde, já as 9:40h!

Começo da trilha
Já no início do caminho encontrei Pablo, um guia local que trabalha em parceria com a Travessia, uma empresa de ecoturismo de renome na chapada. Pablo orientou-me a como chegar ao Sertão Zen melhor do que qualquer mapa, e ainda tirou meu medo das onças. Disse-me que em 20 anos trabalhando como guia só viu onça três vezes e que eu teria muita "sorte" de encontrar uma pelo caminho, e caso isso acontecesse ela fugiria pois são medrosas devido a sua caça indiscriminada pelos fazendeiros da região.
Agora, muito bem orientado e sem medo de onça segui a trilha, que começa em uma cerca, sentido nordeste e leva a uma serra bem íngreme e outra logo em seguida, subindo aproximadamente 200m no total.

Assim como diziam as previsões, o tempo alternava entre um sol escaldante e pancadinhas de chuva fina que me refrescavam, mas não se engane o calor é constante e se hidratar frequentemente é muito importante.
Deixei à mão alguns torrones, barras de cereal e sachês de mel e de hora em hora repunha as energias sem precisar parar para abrir a mochila.




Após as serras a trilha te leva ao planalto do Sertão Zen, com altitude de aproximadamente 1400 metros.
A vista aqui vai longe, a vegetação é formada por um capim alto e alguns poucos arbustos, o cuidado com cobras deve ser redobrado, levo um apoio(cajado) e o uso para inspecionar o caminho a frente.
Sigo andando um pouco mais e entro em uma região pantanosa, com a chuva a água alcança facilmente as canelas.Tenho nesse cenário uma das melhores sensações da viagem: o encontro de um olho d'água, com a mais leve e cristalina água que já bebi. Jorra com força e em grande quantidade, me pergunto porquê a natureza se dá ao trabalho de nascer água a 1400 metros de altura e depois escorre-la abaixo.
Sem resposta continuo a caminhada.
 

O cenário não muda por algum tempo. Do lado direito avista-se uma mata ciliar em V e ao fundo a serra do macaquinho,  Pablo havia me informado que eu deveria passar por de trás dessa mata e aos poucos descer com o relevo em direção a ela. As trilhas somem e reaparecem, confundem-se com os cursos d'água mas não tem erro, sigo o relevo e caio no rio.

A paisagem agora é outra, o rio de cores vermelhas, rico em ferro, escorre pelo leito de pedras e forma vários poços e quedas. Aproveito para me refrescar, a água é fria.
Sigo caminhando. A trilha, hora pelo leito do rio, hora pelas margens, tem aproximadamente uns 500 metros e o nível é difícil. Deve-se tomar cuidado pois as pedras aqui escorregam muito.
Falta pouco para chegar, me embrenho por um trecho de mata fechada e já posso ver o vale do rio macaco, a cachoeira esta alguns metros a frente.

Alto da Cachoeira Sertão Zen

O lugar é lindo, as formações rochosas desafiam nossa imaginação, uma pequena cascata é um ótimo lugar para tirar a tensão dos musculos, o poço, logo antes da queda, nos convida a relaxar e apreciar a paisagem. A cachoeira só pode ser vista por cima, e que vista! Uma queda de 150 metros leva a agúa para o leito do vale do rio macaco que corre para o leste até sumir entre o vão do paranã.

Agora entendo porquê tanto trabalho.





Outros relatos


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Trilha dos Saltos


Após a longa caminhada do dia anterior na trilha dos Cânions estamos novamente nos aquecendo, agora, para encarar a trilha dos saltos que apesar de ter um percurso um pouco menor com 4,5km apresenta um desnível de aproximadamente 250m e nível médio. O céu esta limpo, não há nuvens, o sol esta realmente forte e a trilha é pesada. Nessas condições se hidratar é muito importante e realmente não da para esperar a primeira cachoeira para matar a sede, portanto, a garrafa d'agua é sem dúvida indispensável. Que o diga alguns 'desavisados' que não a levaram.

Salto do rio Preto, talvez a paisagem mais conhecida da chapada.


Passados alguns minutos de caminhada agradeço ao sol forte por iluminar, na minha opinião, a mais bela paisagem de toda a chapada. Um lindo vale e em seu leito o rio Preto, ainda agitado após uma violenta queda de 120m se estende rumo ao horizonte, agora, calmamente entre as pedras se perde em meio as montanhas.
A foto anterior foi tirada de um mirante na trilha dos saltos, a paisagem é empolgante e não da vontade de seguir viagem, porém, há mais a nossa espera e vamos em frente.

A próxima parada é no Salto I, também conhecido como Cachoeira do Garimpão. Aqui o rio preto despenca de 80m de altura para formar um lindo lago de águas escuras rodeado por paredões de pedras e algumas árvores que fazem sombra a uma pequena mas aconchegante praia. É um ótimo local para banho, de águas tranquilas e razas. Na praia as águas razas revelam cardumes de pequenos peixes. Pouco incomodados com nossa presença chegam perto sendo possível toca-los.



Aqui uma dúvida me persegue: terá mesmo essa cachoeira 80 metros? Não da pra discutir com as medidas oficiais no olho né?! Mas o fato é que não parece mesmo. Essa impressão parece ser causada pela grandeza total do lugar, onde a cachoeira não passa de um um 'pouco' de agua escorrendo das imensas paredes rochosas que rodeiam todo o lago, o maior da chapada. Tudo é tão grande que se perde a noção de espaço, de tempo, de belo. Somos ínfimos perante a natureza.

Aproveitamos a água, a sombra, a brisa e principalmente a paisagem do lugar . Ficamos ali cerca de duas horas mais que o suficiente para descansar, relaxar e seguir em frente, ou melhor para traz. Passamos novamente pelo mirante do Salto do rio Preto e seguimos a trilha de volta. A próxima parada no caminho de volta são as corredeiras.

As corredeiras são uma sequência de pequenas quedas de águas tranquilas que formam piscinas e hidro-massagens naturais. É um ótimo local para banho e a água clara e raza é ideal para mergulhos livres. Para quem não gosta de água fria, aqui as águas são surpreendentemente quentes, obviamente, em relação a outros locais onde a água é sempre gelada.

Vários cenários das corredeiras

Como sempre o sol esta esta impiedoso, porém mais baixo, quem quiser pegar uma cor a hora é essa. Já para quem prefere uma boa sombra as poucas árvores próximas as corredeiras são um pequeno oásis. Eu prefiro ficar na água, e que água boa, temperatura excelente e muito relaxante. Imerso na água escuto o canto das corredeiras que ecoam por todo o rio, é uma terapia.


Mais um dia no Parque vai chegando ao fim. O sol baixo passeia pelo laranja antes de ficar avermelhado e dessa cor pinta toda a paisagem a vista. Os pássaros cantam mais intensamente, se preparam para algo ou apenas dão mais encanto ao por do sol. As plantas, retorcidas, desenham sombras aleatórias no chão de pedras, todas, preciosas.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sobre o Blog

O Tupi Travel é um blog sobre viagens pelo Brasil, especialmente desbravando o cerrado brasileiro.

Interativo e humorado, o blog pretende prender sua atenção, mostrando ótimas sujestões de viagem para suas próximas férias, além de histórias e peculiaridades interessantes de diversos lugares.

Viajamos por diversos lugares para trazer até você as maravilhas da natureza que existem nesse país. Se encante também!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Trilha dos Cânions

Antes de começar a trilha fizemos um rápido aquecimento enquanto o guia dava algumas dicas sobre respiração, hidratação, etc. A trilha dos Cânions tem um nivel de dificuldade médio e se estende por 5,2 km com um desnivel de pouco mais de 100m.

O caminho aberto no cerrado de altitude(quase 1000m na entrada do parque) é um misto de areia, muitas pedras e raízes de uma vegetação intensa e bela. Pelo caminho é possível observar plantas típicas desse tipo de cerrado, como as canelas de ema, candombá e o chuveirinho. Na foto a canela de ema.

Durante o percurso pode-se observar um pouco do passado do parque, crateras profundas com 5m ou mais que foram cavadas de forma irregular, sempre seguindo os preciosos cristais.
Dizem que várias pessoas foram assassinadas nessas crateras, traços de ganância e crueldade, sempre presente diante de riquezas. E não seja ganancioso também, levar qualquer pedrinha do parque é proibido! 

Passamos por um leito de rio sazonal, que só corre na época das chuvas, e um pouco mais a frente encontramos o rio preto. Aqui, suas águas se esparramam pelo planalto rochoso, formando espelhos d'água, piscinas e quedas.
Aproveitamos para nos refrescar.

 

Seguindo a trilha rio acima vamos nos deparando com mais piscinas, de água tão cristalina que cheguei a questionar a utilidade da minha garrafa d'agua.As formações rochosas daqui são também muito interessantes. A água, agora calma, em meses de chuva desce com força e lima, lixa e esculpe formas nas pedras, impressionantes, estranhas e até engraçadas.



Saindo um pouco do curso do rio, logo nos deparamos com seu outro braço onde este se joga e se espreme entre grandes paredões de pedra, é o Cânion I.Quem for mais astuto pode descer pelo Cânion e experimentar a piscina que se forma logo após a a queda, também é um bom local para saltos pequenos, só tomem cuidado com a pedra molhada que fica bem escorregadia.
A próxima atração da trilha, é o Cânion II, para chegar lá passamos por uma trilha um pouco mais pesada, temos que passar pela margem do rio que.. bem... é estranho mas a verdade é que nessa parte parecemos formigas atravessando um punhado de brita! Essa parte da trilha é uma das mais exigentes, mas como todo esforço tem uma recompensa...
Ao fundo é possível ver parte do poço que se forma após o Cânion II, mas como as vezes uma imagem vale por mil palavras...

Grupo que me acompanhou.

Poço do Cânion II, ótimo local para banho e saltos maiores!
Pensa que acabou? Ainda falta outro cartão postal do parque, ou melhor, de uma das trilhas do parque, a cachoeira cariocas. Para se chegar até la caminhamos um pouco na marem do rio preto e descemos por um vale. Apesar de não estar no seu máximo a cachoeira é muito bonita, tem ótimo locais para banho e muitas pedras planas para se descançar, afinal o passeio já esta chegando ao fim e agora é só aproveitar a volta.

Cachoeira Cariocas, foto: Marcio Negrão - Olhares Fotografia Online

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

No primeiro dia de caminhadas escolhemos conhecer o parque, acordamos cedo e tomamos um café da manha reforçado preparado pela Eva, a dona da casa que alugamos, que por sinal era muito prestativa e agradável. Eram 8 horas, enchemos nossas garrafas de água e passamos em uma mercearia para comprar algumas bananas e bolachas para levar no passeio.



O parque tem a entrada localizada a uns 2km de São Jorge via uma estrada de chão bem tranquila. Para entrar no parque é necessário estar acompanhado de um guia credenciado, que cobra uma diária de R$ 60 e que pode ser dividida para um grupo de até 10 pessoas, além disso paga-se também o acesso ao parque, o ingresso custa R$ 3.
Os passeios se dividem em dois, trilha dos cânions e trilha dos saltos, geralmente se leva um dia para cada passeio, porém quem estiver afim de um ecoturismo mais acelerado, sem problemas, converse com o guia.

O guia é essencial para o passeio no parque, não porque ele indica o caminho mas também porque conta histórias, curiosidades, além de ter muitas informações sobre a fauna, flora e o funcionamento do ecossistema. Assim tanto no parque quanto em outros passeios um guia sempre é uma boa opção. Geralmente ficam a espera de turistas na entrada do parque.

O grupo é muito importante para um bom passeio. É necessário conhecer as características tanto físicas quanto sociais de cada integrante. É evidente que cada um tem o seu rítimo e seus hábitos, portando é essencial que os integrantes tenham os mesmos objetivos no passeio. Nada que uma boa conversa não resolva e resulte em um grupo mais harmônico.


A Trilha dos Cânions nos leva a varios cenários do rio Preto, planaltos onde ele corre esparso formando piscinas e pequenas quedas, cânions por onde ele corre mais estreito e profundo criando poços e belas cachoeiras com ótimos locais para banhos, saltos ou simplesmente comtemplação.

A Trilha dos Saltos é uma passeio mais contemplativo, por ela é possivel ver as duas grandes quedas do rio preto, a primeira com 120m, logo antes de um lindo vale e a segunda, mais acima, com 80m e que forma a maior piscina da chapada. Na volta a trilha passa pelas corredeiras um bom local para se banhar e descançar.

Placa com informações sobre as trilhas. (clique para vizualizar)

sábado, 15 de novembro de 2008

Vila São Jorge

A aproximadamente 40 km de Alto paraíso, o distrito de São Jorge fica proximo a entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A vila de São Jorge, como é conhecida, foi formada por antigos garimpeiros em busca dos valiosos cristais da região, hoje, a vila e seus aproximadamente 500 habitantes vivem em função do ecoturismo, além de muito receptiva a vila têm consciência da importância da preservação e é atuante neste sentido.

São Jorge conta com uma boa infra-estrutura de hoteis, pousadas e campings que agradam a todos os gostos e bolsos, se preferir pode alugar e dividir a casa com algum morador da vila, opção escolhida por nosso grupo e que não deixou nada a desejar.
A culinária da região é outra característica marcante, não me lembro de comer tão bem assim em uma viagem! Com restaurantes, pizzarias e bares, opções não vão faltar e se alimentar bem é essencial para percorrer as trilhas e aproveitar as belezas do lugar.
A melhor época para vistar o parque é na seca, entre abril e setembro, pois na época das chuvas o nivel da água sobe demasiadamente e muitos passeios ficam interditados, porém, é nessa época que as cachoeiras ficam realmente imponentes. Outro atrativo das secas e que ocorre na segunda quinzena de julho é o Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, vale a pena conferir.

Pirofagistas se apresentando na praça de São Jorge

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Chapada dos Veadeiros

Dizem que dali emana energia. Bem... posso dizer que em uma semana na chapada, ENERGIA, ha!!! Isso eu tinha de sobra!
Mesmo com trilhas que levam um dia inteiro para serem feitas com a devida apreciação do lugar, eu mesmo me espantei com minha disposição para levantar cedo todos os dias e botar o pé na trilha e, um pouco mais a frente meu corpo na água.
Paisagens que se perdem de vista, cachoeiras imensas, verdadeiros quadros da natureza... daí vem toda essa energia!
Dizem que é uma das regiões mais luminosas vista do espaço, devido suas formações rochosas, de pedras até preciosas que outrora foram a atração do lugar.
Localizada no coração do brasil, a Chapada dos Veadeiros é hoje um atrativo por ser um verdadeiro recanto para qualquer pessoa em busca de energia, paz, grandezas e belezas naturais.

Boa Viagem!  

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